O biohidrogênio verde produzido pelo projeto H2Bios possui diversas aplicações industriais estratégicas, contribuindo para a descarbonização de setores intensivos em emissões de gases de efeito estufa. Por ser produzido a partir de biomassa e resíduos orgânicos, o biohidrogênio verde do projeto H2Bios tem potencial de CO2 negativo, oferecendo vantagens ambientais significativas em comparação com o hidrogênio cinza (produzido a partir de combustíveis fósseis) e mesmo com o hidrogênio verde convencional (produzido por eletrólise da água com energia renovável).

A seguir, apresentamos as principais aplicações industriais do biohidrogênio verde, destacando seu potencial de mercado e impacto na transição energética.

O biohidrogênio verde produzido pelo projeto H2Bios apresenta vantagens competitivas significativas em relação a outras fontes de hidrogênio:

• Menor custo de produção: O projeto H2Bios visa alcançar o custo projetado de H2V para 2030 de $1,50 a 2,00 por kg, e em 2035 atingir o custo de produção atual do H2 Cinza de $1,00 por kg.
• Potencial de CO2 negativo: Por utilizar biomassa e biogás, o processo pode sequestrar mais carbono do que emite.
• Menor consumo de água: As rotas tecnológicas do projeto H2Bios consomem significativamente menos água que a eletrólise convencional.
• Economia circular: Aproveitamento de resíduos e efluentes, gerando valor a partir de materiais que seriam descartados.
• Produção descentralizada: Possibilidade de produção próxima aos pontos de consumo, reduzindo custos logísticos.

Estas vantagens posicionam o biohidrogênio verde do projeto H2Bios como uma alternativa competitiva e sustentável para as diversas aplicações industriais apresentadas, contribuindo para a transição energética e para a descarbonização da economia.